... E O ÔNIBUS FECHOU A PORTA
─ Garota, meu amigo, vi em Viena, num restaurante, uma gata, cara! Quer que lhe diga uma coisa? ─ Sim... ─ Ainda não vi, em Viena ou qualquer outra cidade do mundo, pequena que mais me impressionasse. E olhe que eu sou exigente, heim? Mas aquela me encheu as medidas! E, ao lhe ser apresentado, disse-lhe isto! ─Ah! Você, então, chegou a apresentações, a galanteios mesmo ... ─ Apresentações? Galanteios? Romualdo, meu chapa, posso lhe garantir que eu tenho esta glória ... Bem, mas não precipitemos. Do princípio é que se começa. Estávamos o Cotrim, o Cardoso e eu no tal restaurante. Tínhamos acabado de jantar e estávamos nos preparando para pagar a conta e sair, quando entra a tal pequena acompanhada de uma amiga. ─ Ah! Vinha acompanhada a moça? ─ Sim. Por uma outra a que não prestei atenção, tão absorvido me achava pela primeira, uma loura, de um louro assim ... Estávamos na fila do ônibus, o tal sujeito que contava a história, o amigo que o ouvia e eu que bisbilhotava a conversa. Sol que